Estudando Espiritismo
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Amigos Espirituais

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Mensagem  Ricardo Freitas Ter Ago 14 2012, 12:24

Amigos Espirituais

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A providência Divina manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e lugares, proporcionando vasta gama de recursos à proteção, ao futuro e ao progresso das criaturas.
Esse amparo acontece de infinitos modos. Um deles dá-se por intermédio de tutores espirituais, conhecidos pelo nome de guias ou amigos espirituais.

É grandiosa e sublime a missão dos guias espirituais, pois revela a providência, bondade e a justiça do Criador para com seus filhos, provendo-os de meios para o aperfeiçoamento.
Kardec classificou os guias espirituais em três categorias:

  • Espíritos protetores

  • Espíritos familiares

  • Espíritos simpáicos


O Espírito protetor ou Anjo guardião é sempre um bom Espírito, mais evoluído. Trata-se de um orientador principal e superior. Sua missão assemelha-se à de um pai para com seus filhos: a de orientar o seu protegido ela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições

A missão dos Espíritos protetores e duração prolongada, pois estes acompanham o protegido desde o nascimento até sua desencarnação. Sua atuação não é de intervenção absoluta em nossas vidas.
Evita decisões por nós respeitando o nosso livre arbítrio.
Sente -se feliz quando aceramos e se entristece quando erramos, mas sabe que mais cedo ou mais tarde, o seu tutelado voltará ao bom caminho.
O amigo espiritual comparece quando é invocado por meio de uma simples prece.
Exercem supervisão geral sobre nossas existências, tanto no aspecto intelectual, incluindo as questões de ordem material, quanto moral, emprestando ênfase a esta última, por ser a que tem preponderância em nosso futuro de seres imortais.

Os Espíritos familiares são orientadores secundários. Embora menos evoluídos, igualmente querem o nosso bem. Podem ser os Espíritos de nossos familiares ou amigos. Seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos temporária junto ao protegido.
Ocupam-se com as particularidades da vida íntima do protegido por ter com ele mais intimidade e vínculos sentimentais. Por exemplo, quando o protegido está recalcitrante e não ouve os conselhos superiores ou apresenta comportamento enigmático.
Podem influenciar na decisão de um casamento, nas atividades profissionais ou mesmo na tomada de decisões importantes. Só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos protetores.

Já os Espíritos simpáticos podem ser bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições. Ligam-se a nós por uma certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais.
Se simpatizam com nossos ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e, muitas vezes tomam nossas dores contra nossos adversários, situação em que não conta com o beneplácito dos Espíritos protetores.
A duração de suas relações que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias, vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de cada um.

Portanto, ninguém, absolutamente ninguém, está desamparado.
Entretanto, Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédia das suas leis imutáveis de seus mensageiros, isto é, Deus auxilia as criaturas por intermédia das criaturas.
Os anjos ou protetores espirituais de hoje são os homens de ontem, que evoluíram, deixando para trás a animalidade. Essa ligação e interdependência entre os Espíritos das diversas faixas evolutivas, em permanente contato com o plano físico, formam o caleidoscópio da grande família universal, evidenciando as leis da unidade e da solidariedade entre os seres.

Deus nosso Pai, não nos quer como autômatos, mas sim como parceiros criadores. Ele quer que tenhamos a ventura de alcançar a perfeição pelas próprias forças, desfrutando o mérito da vitória sobre nós mesmos.

"Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião. Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora. Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante." (Joana de Ângelis)

Texto de Cristhiano Torchi
(Revista Reformador - junho/2009)

Ricardo Freitas
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