Estudando Espiritismo
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Desgaste energético do Perispírito

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Mensagem  Ricardo Freitas Seg Nov 05 2012, 14:28

Este trecho foi extraído do livro "Sempre há uma luz... A viagem de um roqueiro ao além"

Nele podemos apreciar informações acerca dos reflexos que nossos excessos causam ao perispírito.

"...Logo, chegamos ao paraíso da recuperação; assim chamavam o lugar.
Era um lindo campo de relva verdíssima, florido por crisântemos de diversas cores, bastante arborizado, onde muitos seres deitados sobre a relva, recebiam transfusões energéticas fornecidas por Outros espíritos terapeutas, pela natureza, o sol, o ar, a água e, como não poderia deixar de ser, pelos vegetais.
Instrumentistas executavam árias de arrepiar profundamente a alma, tão belas canções que me deixei emocionar. Segurei meu peito fortemente ao ser envolvido pela música, tão divinamente articulada. Mãos hábeis tinham o condão de enternecer e acalentar os presentes. Os instrumentos espargiam luzes, tenuíssimas luminosidades a dispersarem..se em evoluções multicores Enquanto isso, médicos abnegados exerciam o controle da situação de cada paciente. Chorei muito, intensamente, a ponto de me sentir obrigado a buscar o gramado úmido como apoio.
Não te aflijas, Ruggeri! esclareceu-me Antônio o que sentes é muito natural nestas plagas. Aqui são trazidos aqueles que perderam a consciência, desarmonizados com o cosmo interior. São criaturas que se arvoraram em destruidores de si, os quais perdendo as esperanças de suas vidas, suicidaram-se vorazmente, entregando-se a toda sorte de vícios. Eles desistiram! Sabeis o que é isso?
Talvez seja por isso que estou me sentindo estranho. Não posso deixar de verificar: sou um deles, ora!
O que mais degrada o mundo mental destes irmãos é a perda da auto-estima, a ausência de perdão incondicional de si mesmos.
E o que o perdão tem a haver com tudo isso?
Tudo. Venha comigo. Tentarei explicar melhor.
Andamos por entre inúmeros seres. Alguns apresentavam-se em estado deplorável. Outros, sequer tinham a forma humana, mais parecendo geléias.
Veja o nosso querido Américo. Em vida terrena, homem saudável, família rica e tradicional, tinha uma sensibilidade aflorada. Na juventude dedicou-se aos estudos e à pintura. Mais crescido porfiou pelos caminhos da música, meio de expressionismo preferido de seu ser. Contudo, era infeliz. E por quê? Achava que o que procurava estava fora de si. Buscou isso parte de sua vida. Tudo o que fazia, rendia-lhe o necessário para sobreviver. A família ajudava. Tornou-se independente. Mas, com o tempo, imaginando que a sua felicidade estava nos prazeres mundanos, optou pelos caminhos escusos do álcool, drogas e sexo desregrado, neles almejando afogar os anseios incontidos. Foram anos de conduta anormal. Gastou suas reservas vitais em devaneios. Resultado: não achou a tal felicidade e terá que lutar por ela de outra maneira, caminhando dolorosamente por experiências mais longas, em Séculos de reencarnes obrigatórios de restruturação psicofísica.
Todos, sem exceção, ao reencarnarmos, ou seja, retomarmos corpos físico
s, só o podemos graças a um outro corpo, espécie de roupagem meio material, a que chamamos perispírito, modelado segundo nossa vontade, quando mais evoluídos ou segundo os desígnios da Lei de causa e efeito, contabilizada automaticamente, nossas virtudes, vícios e defeitos, resultantes das diversas incursões terrenas. Esse molde, organizado de acordo com as necessidades de cada um, é dotado de uma cota
energética a que os hindus antigos já conheciam por prana. Reencarnados, nossos atos, pensamentos e palavras vão remodelando ou degradando esse corpo semimaterial, conseqüentemente, refazendo ou esgotando essa cota de energia. Quem se atira em vícios de qualquer ordem, por exemplo, solapa o perispírito de tal maneira que, desgastado, transforma-se no que vemos à nossa frente, o exemplo: Américo.
Meu Deus! E por que não sabemos disso? Por que não nos contam tais coisas?
Existem literaturas e ensinamentos antigos e recentes que nos deram essas informações, amigo. Todavia, o preconceito, o descaso e a prepotência, tão humanas, não nos permitiram assimilar tais fatos. Ainda hoje alguns preferem qualificá-las de heresia, enveredando pela crença de que a religião, o batismo ou a beatificação
salvam a alma do inferno consciencial.
Entendo, ... a luz da verdade é o que no
..."
Ricardo Freitas
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