Estudando o Livro dos Médiuns

Estudar "O Livro dos Médiuns", da obra de Allan Kardec, não se resume a leitura. É necessário que se faça uma busca interior a fim de atingir a compreensão das faculdades medinúnicas, com o objetivo não somente de adquirir conhecimento, mas sim de colocá-lo em prática em benefício de outros irmãos.
A doutrina Espírita orienta à caridade, e a pratica da mediunidade, exercida dentro dos princípios da caridade, é bálsamo indispensável a Alma que busca evolução.

É comum notarmos o interesse daqueles que se iniciam no espiritismo em conhecer o Livro dos Médiuns, como se fora um manual prático de mediunidade.
Ledo engano. Ao tomar conhecimento de que se trata de um livro composto de trinta e dois capítulos, muitos dos, até então entusiasmados, candidatos a médiuns, acabam por perder o ânimo da leitura.

Há casos que o ingresso ao meio espírita se deva às ocorrências de manifestações espirituais às quais o indivíduo tenha presenciado. Outros procuram o espiritismo em busca de notícias de entes queridos que tenham partido para a pátria espiritual, manifestando na maioria das vezes, o desejo de poder entrar em contato com os espíritos dos que partiram e lhe eram queridos, ou comunicar-se com espíritos elevados.

Sempre que se percebe a mediunidade aflorada em uma pessoa, esta é convidada ao estudo e ao desenvolvimento das faculdades mediúnicas, podendo ou não aceitar. Contudo, a prática da mediunidade sem o devido estudo da doutrina espírita, admitindo para si a verdade dos preceitos do Evangelho de Jesus, buscando a reforma íntima, pode levar a acontecimentos inconvenientes, que somente o estudo sério desa prática pode prevenir.

Após estudar este livro, apesar de encontrar informações que, à princípio, possam parecer estranhas, certamente poderá compreender melhor certos fatos que vier a presenciar no futuro, durante a prática mediúnica, familiarizado pois, que estará, até mesmo com a linguagem que se faz usual entre os espíritos de maior elevação moral.