Estudando Espiritismo
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Ser Feliz ou ter Razão?

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Mensagem  Ricardo Freitas Qui Jun 21 2012, 14:37

Ser Feliz ou ter Razão?

Para reflexão....
Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.

(autor desconhecido)
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Ser Feliz ou ter Razão? Empty Re: Ser Feliz ou ter Razão?

Mensagem  Ricardo Freitas Qui Jun 21 2012, 15:04

Sobre a questão de "Ser Feliz" ou "ter razão", às vezes me pego pensando sobre isso.

Em alguns momentos da vida sempre me apoiei na coerência, na exatidão, e naquilo que julgava correto...

Posso me ver na cena citada pela empresária, se estivesse no carro com minha esposa agiria da mesma forma. Não me preocuparia em saber como chegar ao local, mas exigiria isso dela. Não teria, de certo, a paciência em aceitar um erro ao indicar uma rua errada. Decidindo por mim mesmo um caminho diferente, ao perceber que errara, provavelmente colocaria a culpa nela, por não haver procurado saber o endereço ou o caminho correto antecipadamente, ou mesmo por não haver me corrigido antes de errar o caminho...

Essa talvez seja uma das minhas necessidades de aprendizado. Saber entender o outro como quem também erra, e saber assumir os próprios erros também.

Mas entre "ter razão" e "Ser Feliz", parece que existe algo muito maior, mais belo e mais sublime... Não sei como chamar, que nome dar, amor, carinho, caridade... o que sei é que em muitos momentos da vida podemos sorrir para nossos filhos, esposa, pai, mãe, amigo, enfim... quem quer que seja que esteja ao nosso lado, ao cometer um erro, uma pequena falha, não importa o que seja, ao invés de punir, gritar ou esbravejar.

Lembro de certas ocasiões em que minha filha deixava cair alguma coisa, um copo ou uma colher, e para que ela mesma não se assustasse com o que fizera dizia-lhe sorrindo em tom de brincadeira olhando para o objeto caído no chão: "Caiu! danado... não pode cair da mão da gente seu bobão!"

Realmente é bem melhor "Ser Feliz!"

Li uma estória em que uma casa pega fogo, e o casal que morava na casa é salvo, porém ambos sofrem queimaduras.
No hospital o homem após estar refeito e devidamente medicado pede para ver a esposa, ao que é atendido.
Ao entrar no quarto da esposa ele diz para ela que está feliz por saber que ela está viva e saudável, e que ele continuará com a imagem de seu lindo rosto e sua beleza gravados em seu coração, mesmo agora que perdera a visão.
Eles saem do hospital e vivem juntos e felizes ainda durante anos, até a morte da esposa. No velório o marido, sem os óculos escuros e a bengala nas mãos, se aproxima do caixão, beija o rosto da esposa e diz que ela é linda e que ele a ama.
Um amigo se espanta e pergunta o que aconteceu, se voltara a enxergar.
O marido então responde que nunca deixou de enxergar, mas que fizera sua esposa acreditar-lhe cego, para que ela não sofresse envergonhada ou triste por não mais apresentar a bela fisionomia para ele após sofrer as queimaduras.

Ele preferiu "Ser Feliz".
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